terça-feira, 18 de novembro de 2008

MORDOMIA DA VIDA - parte I

O Cristianismo não é somente boas novas para serem ouvidas, mas também ação para ser realizada por todos aqueles que tiveram a oportunidade de receber a graça salvadora de Cristo. Jesus com seus ensinos e com a sua própria vida, deu ênfase ao serviço. Do ensino e da vida de Jesus , infere-se que o Cristianismo ensina a filosofia do viver para servir. Esta filosofia livra-nos dos males de uma vida inútil.
Muitas vezes estamos satisfeitos conosco porque não fazemos o mal, mas não podemos parar aí, é necessário fazer o bem. Jesus sempre condenou a vida inútil. Que mal fizeram os piedosos sacerdotes e levitas da Parábola do Bom Samaritano? Entretato, Jesus os condenou porque nada fizeram, "passaram ao largo". Na parábola do Rico e do Lázaro não se registra nenhum crime perpretado pelo rico, que vivem suntuosamente. Foi condenado porque nada fez. Nas suas peregrinações pela Palestina. Jesus teve fome e se aproximou de uma linda figueira para buscar alimento. Mas somente havia folhas e não fruto na figueira. Eis a condenação do Senhor: "Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou-se imediatamente". Jesus usou a natureza vegetal para revelar a inflexível lei de que a vida que não produz torna-se raquítica e morre. De fato há íntima relação entre utilidade e permanência.
A palavra modormo significa administrador, responsável. A sua origem remonta aos tempos mais antigos, quando era costume dos nobres e reis possuírem alguém a quem era confiada a guarda e administração dos seus bens.
Ser mordomo é saber guardar e multiplicar os bens que o Senhor nos tem confiado. E na mordomia há uma relação de privilégio e responsabilidade. Recebemos do Senhor a vida, a saúde, a inteligência, a capacidade física de andar, pensar, falar, etc. Mas o mais importante é termos em mente que estávamos mortos e Cristo nos deu vida, logo, não nos pertencemos mais.


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