Rev. Cleverson Gilvan
A cidade de São Paulo tem vivido constantemente sob o caos. As chuvas não dão trégua e já fizeram deste verão um dos mais chuvosos de todos os tempos. Deste modo, todos os dias, milhares de paulistanos já esperam por enchentes, doenças, prejuízos e uma série de outros dissabores. Então, nos perguntamos: Seriam essas chuvas castigos divinos ou simplesmente tragédias naturais?
Antes de elaborar uma resposta direta é necessário examinar o ensino bíblico sobre a punição do pecado.
Quando se fala em punição do pecado devemos lembrar da necessidade que Deus tem de puni-lo por causa da sua própria retidão moral. A santidade perfeita de Deus exige santidade de todas as criaturas racionais. Por isso podemos afirmar que, diferentemente da misericórdia, o exercício da justiça em Deus é necessário.
Os propósitos na punição do pecado são: a) Vindicar a Retidão ou justiça Divina; b) A Reforma do pecador e c) Fazer com que os homens desistam de pecar.
Na linguagem teológica costuma-se falar de dois tipos de castigos:
1. Castigos Naturais - Destes o homem não se livra nem pelo arrependimento nem pelo perdão divino. A Escritura apresenta alguns exemplos » Pv. 6:6-11; 13:4; 23:21; 29:35; Jó 4:8; Sl. 9:15; 94:23. Pense nas conseqüências que a família de um beberrão sofre e nos efeitos da degradação do meio ambiente.
2. Castigos Positivos - Estes castigos não pressupõem simplesmente as leis naturais da vida, mas revelam uma atitude positiva do Santo Legislador. Estes castigos então, referem-se a uma ação direta de Deus sobre o pecador e, portanto, são uma expressão do seu caráter moral, que se ira contra os que violam as suas leis. Veja Lv. 26:21; Nm. 15:30-31; I Cr. 10:13; Sl. 75:8; Is. 1:24, 28.
Assim, entendemos que as tragédias que vem marcando o dia a dia do paulistano não são meras tragédias naturais, antes devem ser vistas como castigos naturais que vem sobre o pecador como consequencia da sua falta de sabedoria na administração da criação que lhe fora confiada.
Desta maneira somos instruídos a repensar, de forma prática, como temos nos relacionado com o lar que recebemos do nosso Pai celestial.
Para refletir: O que você tem feito para minimizar os efeitos da degradação do meio ambiente?
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