segunda-feira, 19 de abril de 2010

TIRA-ME A IRA

Efésios 4.16 diz: "de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxilio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificaçao de si mesmo em amor."


Maria Duarte de Almeida

Quando o sol suavemente declinado,
Tingido de cores o horizonte,
E quando os pássados vão revoando, cada um
Em busca de seu ninho,
Eu fico a pensar nas palavras do sagrado livro,
Que dizem: "Não se ponha o sol sobre a tua ira".

Como é bela a natureza, ao entardecer,
Crivada assim pelos ultimos raios do sol,
Que vai marcando sobre os montes
As silhuetas de elegantes árvores!
E eu continuo a pensar nas palavras do sagrado livro,
Que dizem: "Os céus manifestam a glória de Deus."

É tão solene sentir as obras de tuas mãos, Senhor!
E, extasiada, mesmo só, exclamo: só Deus,
O Onipotente Deus, pode criar um entardecer assim,
E como o sol já vai declinando, humildemente peço:
Livra-me do mal; tira toda ira que, porventura, houver em mim.

Ah! como é suave o entardecer com Deus!
Seja dos anos ou do dia o fim,
É bom olhar o horizonte em cores;
Faz bem sentir o sol, os últimos calores,
Convém pensar nas palavras do sagrado livro,
Que dizem: "Ele deu seu Filho Unigênito para morrer por mim"

Como eu não sei, se num entardecer ou se numa noite cálida,
Acontecerá a vinda do meu Redentor;
Não sei, também, se no raiar de um novo dia,
Se com ardente sol Ele virá.
Mais uma vez, encarecidamente peço:
Senhor, tira de mim a mágoa, a dor,
Tira a ira, mesmo antes do sol se pôr.

Um comentário:

berenice disse...

conheço a autora desse poêma, ela é senssível e uma serva sempre pronta para qualquer serviço no reino, louvo à Deus por esta vida tão preciosa....