terça-feira, 6 de abril de 2010

O PRAZER DO SACRIFÍCIO

"Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol de vossas almas". - 2 Cor. 12.15

Quando o Espírito derrama o amor de Deus em nosso coração, começamos resolutamente a identificar-nos com o interesse de Jesus Cristo pelas outras pessoas, e ele está interessado em todo tipo de  pessoal. No trabalho cristão não temos o direito de nos deixar  conduzir por nossas simpatias pessoais. Esse é um dos maiores testes do nosso relacionamento com Jesus Cristo. O prazer do nosso sacrifício está em darmos a vida por nosso Amigo; não jogá-la fora, mas dá-la deliberadamente em favor dele e de seu interesse pelas  outras pessoas; e não por uma causa. Paulo gastou-se apenas com um objetivo - conquistar vidas para Jesus Cristo. O tempo todo, ele atraía as pessoas para Jesus, nunca para si próprio. "Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns".  Quando alguém diz que precisa desenvolver  uma vida santa a sós com Deus, passa a não ter mais nenhuma utilidade para seus semelhantes; ele se coloca num pedestal, distante das pessoas comuns.  Paulo tornou-se uma personalidade sacramental; onde quer que fosse, Jesus Cristo servia-se de sua vida. Muitos de nós estão buscando seus próprios objetivos, e Jesus Cristo não pode servir-se de nossa vida. Se nos entregarmos totalmente a Jesus, não temos mais objetivos próprios. Paulo disse que sabia ser um "capacho" sem contudo ressentir-se disso, porque a mola-mestra de sua vida era a devoção a Jesus. É possível devotarmo-nos não a Jesus Cristo, mas às coisas que nos emancipam espiritualmente. Essa não era a motivação de Paulo. "Eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos" - estranho, extravagante, não é? Mas quando alguém  ama de verdade, não é exagero falar dessa maneira; Paulo amava realmente a Jesus Cristo.

(Extraído Tudo para Ele, pp. 45)

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