sexta-feira, 12 de março de 2010

QUESTÃO DA PUREZA

"porque do coração procedem..." - Mateus 15.18-20

Inicialmente confiamos em nossa ignorância e a chamamos de inocência; confiamos em nossa inocência e a chamamos de pureza: e quando ouvimos essas afirmações duras do Senhor, encolhemo-nos e dizemos: "Mas eu nunca senti nenhuma dessas coisas horríveis em meu coração".  Reagimos contra o que Jesus Cristo nos revela. Ou Jesus Cristo é a suprema autoridade em matéria de coração humano, ou então é melhor nem lhe darmos atenção. Estou pronto a confiar na revelação de Jesus, ou prefiro confiar em minha inocente ignorância?  Se eu usar como padrão uma consciência sincera, o mais provável é que mais cedo ou mais tarde caia em mim. Enquanto eu permanecer refugiado na inocência, estarei vivendo uma ilusão.  Se nunca agi como um malfeitor foi só por causa da minha covardia  e dos limites que a civilização impõe, mas, quando me encontro desnudo diante de Deus, descubro que Jesus Cristo está certo em seu diagnóstico.
A nossa única salvaguarda é a redenção de Jesus Cristo. Se me entregar a ele, nunca precisarei experimentar as terríveis inclinações para o mal que há em meu coração. A pureza está além do meu alcance natural, mas, quando o Espírito Santo entra em mim, ele se manifesta na minha vida da mesma maneira que se manifestou na vida de Jesus Cristo - em pureza absoluta.

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