Forum - Rev. Salvador Fonseca
Corre pela mídia a notícia do catarinense que, vitimado pelas adversidades das chuvas de Novembro, ganhou um casaco de couro que numa de suas mangas estava grande soma de dinheiro. Na sua honradez pessoal, descobriu o doador e lhe devolveu a volumosa quantia. Mesmo em grande necessidade, mostrou que na tragédia não perdera seu caráter, o seu tesouro pessoal maior. Também havia ponderado que o tal casaco era de estilo muito sofisticado para seus costumes, e desejava repassa-lo para outra vítima das enchentes. Achava que outro tipo de agasalho lhe seria mais apropriado. Mas com seu gesto de honestidade deu um testemunho de que, mais que requinte de vestuário, é possuidor de dignidade comprovada, algo meio escasso nos dias de hoje.
Realmente, nem todo presente é adequado. No referido caso, o casaco não era tão apropriado para quem o recebeu e, obviamente, o dinheiro não fazia parte do donativo. Presente completo é o que é doado sem restrições e que também atende plenamente quem o recebe.
Vivemos os dias dos presentes. A maioria será adequada às reais intenções e necessidades, mas alguns serão trocados, por não servirem para os presenteados; e outros, por algum equívoco maior, deverão até ser devolvidos, quando entregues indevidamente...
Originalmente, no Cristianismo mais antigo, o ato de presentear nessa época natalina, era um simbolismo do maior presente que o homem já recebeu, que é a salvação pela vinda de Jesus. Hoje o simbolismo virou tradição desvinculada dessa realidade original, tornando-se um consumismo comercial, e nem sempre expressão de sinceridade ou felicitação cristã.
O Natal de Jesus é relembrado pelos cristãos nesses dias. Sua vinda a nós como Redentor é o maior e melhor presente a ser considerado. É o presente completo, pois se constitui de uma doação completa de Si mesmo, assumindo nossa salvação, atendendo plenamente a real necessidade que, a não ser por Ele, jamais seria satisfeita. Essa doação divina é a única que resolve a carência humana.
Quando consideramos com honestidade, reconhecemos que somos necessitados da salvação que Jesus veio trazer. E essa salvação não é restrita a apenas certas classes sociais ou estilos de vida, mas é o anseio de cada um. Ninguém pode dizer que esse presente não lhe é adequado e que por isso pode ser devolvido. Essa doação de Jesus é perfeitamente adequada a cada ser humano. E é algo grandioso e pleno, do qual nada deverá ser devolvido ou trocado.
O casaco doado em Santa Catarina era meio inadequado para o receptor e o dinheiro nele deveria ser devolvido por não fazer parte do presente. Com Jesus é diferente: Sua doação é na medida exata da nossa necessidade, é total e definitiva. Da nossa parte seria demais recusar tal doação.
Corre pela mídia a notícia do catarinense que, vitimado pelas adversidades das chuvas de Novembro, ganhou um casaco de couro que numa de suas mangas estava grande soma de dinheiro. Na sua honradez pessoal, descobriu o doador e lhe devolveu a volumosa quantia. Mesmo em grande necessidade, mostrou que na tragédia não perdera seu caráter, o seu tesouro pessoal maior. Também havia ponderado que o tal casaco era de estilo muito sofisticado para seus costumes, e desejava repassa-lo para outra vítima das enchentes. Achava que outro tipo de agasalho lhe seria mais apropriado. Mas com seu gesto de honestidade deu um testemunho de que, mais que requinte de vestuário, é possuidor de dignidade comprovada, algo meio escasso nos dias de hoje.
Realmente, nem todo presente é adequado. No referido caso, o casaco não era tão apropriado para quem o recebeu e, obviamente, o dinheiro não fazia parte do donativo. Presente completo é o que é doado sem restrições e que também atende plenamente quem o recebe.
Vivemos os dias dos presentes. A maioria será adequada às reais intenções e necessidades, mas alguns serão trocados, por não servirem para os presenteados; e outros, por algum equívoco maior, deverão até ser devolvidos, quando entregues indevidamente...
Originalmente, no Cristianismo mais antigo, o ato de presentear nessa época natalina, era um simbolismo do maior presente que o homem já recebeu, que é a salvação pela vinda de Jesus. Hoje o simbolismo virou tradição desvinculada dessa realidade original, tornando-se um consumismo comercial, e nem sempre expressão de sinceridade ou felicitação cristã.
O Natal de Jesus é relembrado pelos cristãos nesses dias. Sua vinda a nós como Redentor é o maior e melhor presente a ser considerado. É o presente completo, pois se constitui de uma doação completa de Si mesmo, assumindo nossa salvação, atendendo plenamente a real necessidade que, a não ser por Ele, jamais seria satisfeita. Essa doação divina é a única que resolve a carência humana.
Quando consideramos com honestidade, reconhecemos que somos necessitados da salvação que Jesus veio trazer. E essa salvação não é restrita a apenas certas classes sociais ou estilos de vida, mas é o anseio de cada um. Ninguém pode dizer que esse presente não lhe é adequado e que por isso pode ser devolvido. Essa doação de Jesus é perfeitamente adequada a cada ser humano. E é algo grandioso e pleno, do qual nada deverá ser devolvido ou trocado.
O casaco doado em Santa Catarina era meio inadequado para o receptor e o dinheiro nele deveria ser devolvido por não fazer parte do presente. Com Jesus é diferente: Sua doação é na medida exata da nossa necessidade, é total e definitiva. Da nossa parte seria demais recusar tal doação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário