A religiosidade é uma característica histórica do povo brasileiro desde a primeira missa realizada em solo brasileiro, logo após a chegada dos portugueses, até o fenômeno recente do crescimento da Igreja Evangélica, passando pela influência de protestantes franceses e holandeses e dos cultos afros trazidos pelos escravos.
No entanto, se de um lado este histórico sinaliza a sensibilidade espiritual da nação, por outro revela a fragilidade de seu compromisso com a fé em Jesus como único Senhor e Salvador.A Bíblia é clara: há um só Senhor, e em seu poder, santidade e majestade, Ele não pode tolerar a adoração a falsos deuses: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra às imagens de escultura.” (Is. 42: 8). Esta verdade se aplica tanto à fé individual quanto à coletiva. E enquanto uma nação opta por dar as costas a Deus, está desprezando o caminho da vida espiritual plena.
O Salmo 33:12 é uma declaração clássica e definitiva da recompensa reservada para o povo que não desvia sua fé do verdadeiro foco: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.”
Há esperança, entretanto, para o povo que, em oração, se arrepende e retorna a Deus. O primeiro passo é o reconhecimento de sua apostasia: “Concentra-te e examina-te, ó nação que não tens pudor” (Sf2:1).
Este é o início do processo de avivamento espiritual nacional, testemunhado em diversos momentos da história. Ao contemplar a disposição do povo de adorá-lo como único Senhor de toda a Terra e Autor da vida, o coração do Pai
celestial é movido de tal forma que o destino daquela nação, antes infiel, é transformado.
(Adaptado do livro “O Poder da Nação que Ora”)
Oração: “Senhor, reconhecemos os pecados de nosso país, que por séculos tem cultuado deuses falsos, desprezando o amor e o poder daquele que é o verdadeiro Criador dos céus e da Terra. Louvamos-te pela misericórdia que nos tens dedicado, razão de não perecermos em nossa apostasia. Pedimos que derrames o conhecimento de Tua glória por cada cidade brasileira. Leva nossa terra e nosso povo a experimentar um avivamento espiritual verdadeiro, e assim se diga entre todas as nações: “Feliz é o Brasil, cujo Deus é o Senhor!” Amém!