sexta-feira, 11 de junho de 2010

NAMORADOS


O Brasil é único na sua celebração do “Dia dos Namorados” no dia 12 de junho. Grande parte do mundo homenageia seus amados no dia 14 de fevereiro. Uma razão para a troca pode ser que a data tradicional muitas vezes coincide com os excessos do nosso carnaval, e estes não combinam com o suave romantismo e os votos de eterna ternura e fidelidade tão peculiares ao dia. É bom pararmos pelo menos uma vez por ano para repensar e reiterar os nossos compromissos com os nossos amados, seja em fevereiro ou em junho. Assim, vale a pena parar hoje e (re)ler 1 Coríntios 13—o capítulo do amor. À luz destas belas palavras, como anda o nosso relacionamento? Já passamos da fase de medir o nosso amor pelo que nós mesmos sentimos, para aferi-lo pela satisfação da pessoa que dizemos amar? Será que aquilo que sentimos e demonstramos é amor no sentido bíblico? O verdadeiro amor tenta preencher as necessidades da pessoa amada, procura satisfazer seus gostos, agüenta suas idiossincrasias, completa suas deficiências e liga para seus caprichos.

No verdadeiro amor, somos “metades” complementares, encaixando-se mais e mais, numa união crescentemente agradável e tranqüila.

O verdadeiro amor procura valorizar e amar, evitando que as “amarguras” perdurem ou se multipliquem, nem num lado e nem no outro.

No verdadeiro amor há bate-papos, opiniões são consultadas e sentimentos apreciados. O verdadeiro amor é capaz de sacrificar-se repetidamente, sem exigir constante reciprocidade, nem em tamanho nem em intensidade. O amor verdadeiro não fica diariamente pesando as ações e atitudes da pessoa amada numa balança, para, depois, retribuir (ou revidar). O amor verdadeiro não limita suas demonstrações de carinho apenas aos momentos em que a pessoa amada tenha comprovado algum mérito ou merecimento. O amor verdadeiro sabe curtir e valorizar os momentos juntos, especialmente
quando são poucos ou inesperados, em vez de resmungar por que não são mais freqüentes, ou porque não transcorrem exatamente como imaginamos. No verdadeiro amor, não temos apenas uma noção de como seria ter uma vida conjugal ideal ou um companheiro perfeito. Mais do que isto, somos conscientes de que a verdadeira felicidade existe em ser uma pessoa que se dedica a criar um ambiente alegre, confortável e amoroso para o nosso companheiro—até que a morte nos separe.

No verdadeiro amor, as demonstrações deste surgem e prosseguem com boa vontade, indo alem de enxergar e cumprir com aquelas que já sabemos serem as nossas “obrigações”, para descobrir e praticar novas maneiras de fazer a pessoa amada sentir-se especial e preciosa. Que entre os presentes dados ao nosso companheiro ou a nossa companheira, se encontre o sério compromisso de encontrar e praticar meios de aumentar e manifestar o nosso amor e carinho, dando prioridade a isto a despeito das nossas outras atividades, por mais legitimas, necessárias ou prazerosas que sejam.

Nem todos que estão lendo estes pensamentos, tem alguém com quem comemorar este dia. Alguns podem lembrar a bênção de um relacionamento no passado. Outros podem aproveitar para preparar-se para abençoar um futuro companheiro. Ou para encorajar ou encaminhar parentes e amigos. Vale a pena refletir sobre o significado deste relacionamento íntimo que Deus usa para ilustrar o seu conosco, na igreja. Algumas referencias bíblicas sobre a maneira em que maridos e esposas conseguem agradar a Deus e ser felizes juntos, podem ser encontradas na Bíblia, no Novo Testamento, no capítulo 5 de Efésios e 3 de Colossenses e 1 Coríntios 13.

Betty Portela (Adaptação do post no seu blog—“Feliz dia de los enamorados” — http://www.cronicasdocotidiano.com/?p=1140